terça-feira, 21 de agosto de 2007

Nossos Jogos no Campeonato Brasileiro 2007

[2007/05/12] SPFC 2x0 Goiás

[2007/05/20] Náutico 1x0 SPFC

[2007/05/27] SPFC 0x0 Porcas Amarelonas

[2007/06/03] Paraná 0x1 SPFC

[2007/06/10] SPFC 0x1 Atlético-MG

[2007/06/17] SPFC 2x0 Vasco

[2007/06/24] Sardinha 0x2 SPFC

[2007/06/28] Figayrense 0x0 SPFC

[2007/07/03] SPFC 1x0 Internacional

[2007/07/07] SPFC 0x0 Flamengo

[2007/07/14] Gambá 1x1 SPFC

[2007/07/18] SPFC 0x1 Fluminense

[2007/07/22] Cruzeiro 1x2 SPFC

[2007/07/26] SPFC 3x1 Sport Recife

[2007/07/29] América-RN 0x1 SPFC

[2007/08/02] SPFC 3x1 Juventude

[2007/08/05] Grêmio 0x2 SPFC

[2007/08/08] Botafogo 0x2 SPFC

[2007/08/11] SPFC 2x0 Atlético-PR

[2007/08/19] Goiás 0x0 SPFC

[2007/08/26] SPFC x Náutico

[2007/08/30] Porcas Amarelonas x SPFC

[2007/09/02] SPFC x Paraná

[2007/09/05] Atlético-MG x SPFC

[2007/09/16] Vasco x SPFC

[2007/09/23] SPFC x Sardinha

[2007/09/30] SPFC x Figayrense

[2007/10/03] Internacional x SPFC

[2007/10/07] Flamengo x SPFC

[2007/10/21] SPFC x Gambá

[2007/10/28] Fluminense x SPFC

[2007/10/31] SPFC x Cruzeiro

[2007/11/04] Sport Recife x SPFC

[2007/11/08] SPFC x América-RN

[2007/11/11] Juventude x SPFC

[2007/11/18] SPFC x Grêmio

[2007/11/25] SPFC x Botafogo

[2007/12/02] Atlético-PR x SPFC

Nossos Titulos

MUNDIAL DE CLUBES
1992, 1993 e 2005.

LIBERTADORES DA AMÉRICA
1992, 1993 e 2005.

CAMPEONATO BRASILEIRO
1977, 1986, 1991, 2006.

TORNEIO RIO SÃO PAULO
2001.

CAMPEONATO PAULISTA
1931, 1943, 1945, 1946, 1948, 1949, 1953, 1957, 1970, 1971, 1975, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1992, 1998, 2000 e 2005.

SUPERCAMPEONATO PAULISTA
2002.

SUPERCOPA DA LIBERTADORES
1993.

COPA CONMEBOL
1994.

RECOPA SUL-AMERICANA
1993 e 1994.

TÍTULOS DE TORNEIOS INTERNACIONAIS

Pequena Copa do Mundo (Venezuela) - 1955, 1963
Troféu Jarrito (México) - 1955
Torneio Pentagonal Guadalajara (México) - 1960
Torneio de Firenze (Itália) - 1964
Troféu Colombini Huelva (Espanha) - 1969
Torneio de Verão da Flórida (EUA) - 1982
Torneio Quadrangular de Guadalijára (México) - 1989
Torneio da Amizade (Chile) - 1990
Copa Solidariedade Leon (México) - 1990
Troféu Cidade de Barcelona (Espanha) - 1991, 1993
Torneio Tereza Herrera (Espanha) - 1992T
orneio Ramon de Carranza (Espanha) - 1992
Torneio Cidade de Santiago (Chile) - 1993
Taça San Lorenzo de Almargo (Argentina) - 1994
Dallas Cup (EUA) - 1995
Taça Clubes Hermanos - 1997
Torneio Cidade de Gradisca (Itália) - 1998
Taça Euro-América - 1999
Torneio de Pachuca (México)- 1999
Taça Eduardo José Farah - 1988
Torneio do Centenário da República - 1989
Torneio Rei Dadá - 1995
Copa dos Campeões Mundiais - 1994, 1995, 1996
Supercopa da Commebol - 1996
Torneio Constantino Cury - 2000

A Era Telê

Só quem viveu a Era Telê entende seu real significado. Só quem acompanhou todos os jogos do time ali na arquibancada, sabe a importância que teve o técnico Telê Santana na história do São Paulo. Sua passagem pelo Tricolor foi tão significativa que os anos 90 ficaram conhecidos como a Era Telê, mesmo que ele tenha ficado no Morumbi apenas metade da década.

Nascido em 26/7/31, Telê Santana da Silva foi um grande jogador e um excelente técnico por todos os lugares que passou. Estigmatizado injustamente pelas derrotas nas copas de 82 e 86, ganhou fama de pé-frio por montar grandes times que não ganhavam nada. Sua passagem pelo São Paulo serviu pra provar que bastava colocar o gênio de Telê no lugar certo, com os jogadores certos, que os resultados viriam. Em cinco glorioso anos treinando o São Paulo, Telê levou o time a vencer 10 títulos importantes (fora os torneios menores), entre eles, 2 campeonatos paulistas, 1 Campeonato Brasileiro, 2 Libertadores e 2 Mundiais de Interclubes. E a fórmula parecia até simples: jogar pra ganhar, sempre, em qualquer situação.

Telê começou a despontar para o futebol nos anos 50, como jogador do Fluminense, quando passou a ser conhecido como "Fio de Esperança" por sua incrível capacidade de estar sempre otimista, de nunca desistir mesmo nas horas mais difíceis. No Flu, ele arrematou vários títulos, tanto como jogador como treinador. Mas foi quando chegou ao São Paulo, em 1990, que ganhou projeção mundial ao tirar o time de uma pseudo-segunda divisão do Campeonato Paulista para ser bi-campeão mundial.

Treinado por Pablo Forlan (que mesmo quando o time perdia, vibrava dizendo que os jogadores "jogaram como machos!"), o Tricolor fez um Paulistão ridículo em 1990. Num dos jogos da repescagem, um domingão de manhã (de manhã!!!), o Tricolor chegou a jogar pra menos de 100 pessoas contra a Ponte Preta, sendo que a torcida da Ponte era quase maior que a nossa... E foi diante desse quadro que a diretoria trouxe Telê para comandar o SPFC. Ele veio pra ficar três meses apenas, só pra ajudar o clube no Brasileirão. Ficou cinco anos e deu no que deu.

Logo de cara, Telê tirou o Tricolor do fundo do poço e o levou à final do Brasileiro, contra o Corinthians. Apesar de perder o título, Telê tinha a aprovação da torcida e, com um grande apoio das organizadas do SPFC, permaneceu no clube. O prêmio veio em seguida: campeão brasileiro de 91, em cima do Bragantino, numa melhor de duas partidas que teve apenas um gol, o de Mário Tilico, no primeiro jogo. No mesmo ano, arrasou o Corinthians na final do Paulistão, com um histórico 3x0 na primeira partida — e os três gols foram de outro ícone tricolor da década: "Monsieur" Raí.

Na Libertadores de 92, o primeiro grande título internacional do Tricolor: campeão em cima dos argentinos do Newell's Old Boys, com brilhante atuação do goleiro Zetti, segurando o pênalti que deu a taça ao SPFC. No Paulistão daquele ano, o Palmeiras inaugurou sua parceria com a Parmalat indo pra final com o São Paulo e tomando uma golada de 4x2 logo no primeiro jogo. No intervalo do primeiro para o segundo jogo da final, o São Paulo foi até Tóquio e ganhou o Mundial de Interclubes em cima do todo-poderoso Barcelona espanhol. A comemoração desse título contou com um público recorde na Avenida Paulista de São Paulo, tanto que o jornal A Gazeta Esportiva, na época, calculou que um milhão de pessoas participou da festa (apenas a festa do Tetra da Seleção em 94 teve tanta gente lá). Era gostoso ouvir a massa em coro "Queremos Porco! Queremos Porco!", em alusão ao segundo jogo da final do Paulistão, que aconteceria na semana seguinte. Não deu outra: Tricolor campeão novamente.

O mundo abriu os olhos para o São Paulo. Na verdade, abriu até demais, e lá se foi Raí para o Paris Saint-Germain, da França. No Paulistão de 93, o SPFC foi eliminado depois de ser garfado num jogo contra o Corinthians (pelo juiz José Aparecido de Oliveira, aquele que era gerente de banco), que confirmou um gol em completo impedimento de Neto. Em contrapartida, o SPFC foi novamente pra final da Libertadores, desta vez, contra o chileno Universidad Católica. Logo no primeiro jogo da decisão, 5x1 pro Tricolor; no segundo, os chilenos ganharam por 2x0, mas a taça era nossa. Antes de encarar mais um Mundial Interclubes, o SPFC ainda ganhou a Supercopa dos Campeões da Libertadores, em cima do Flamengo. No dia 12 de dezembro de 93, a Era Telê chegava ao seu ápice com o bi-campeonato Mundial de Interclubes no Japão, em cima do não menos todo-poderoso Milan, da Itália.

Mestre vencedor
Em 94, o sonho do tri-mundial se esvaiu na final da Libertadores contra o Vélez Sarsfield, com um escandaloso pênalti não marcado em favor do Tricolor e com uma cobrança de pênalti displicente de Palhinha que tirou o tri da Libertadores de nossas mãos em pleno Morumbi. A grande alegria de 94 foi mesmo o Expressinho Tricolor, o time B do SPFC que conquistou a Copa Conmebol daquele ano em cima do time principal do Peñarol e revelou grandes craques para o time principal.

A Era Telê começava a chegar ao fim e nuvens negras pairaram sobre o clube. O Morumbi foi interditado por falta de segurança e a galera era obrigada a ver os jogos espremida nas gerais. Em 95, o SPFC foi mal em todas as competições que participou e problemas de saúde obrigaram Telê a sair do clube e se aposentar para o futebol. Ele foi substituído por Carlos Alberto Parreira, que inspirava o coro mais ouvido nas arquibancadas, na época: "Fora Parreira, você só faz besteira!" A participação mais expressiva do São Paulo naquela época foram os vice-campeonatos do Torneio Rio-São Paulo (contra o Botafogo) e da Supercopa da Libertadores, contra o River Plate, da Argentina.

As glórias da Era Telê estavam definitivamente encravadas num dos capítulos mais importantes da história do clube, mas as lições deixadas pelo mestre não podem ser esquecidas. Homem de palavra, Telê renovava seus contratos verbalmente, não tinha contrato "no papel" com o clube, mas cumpria religiosamente tudo que combinava. Exigente, obrigava os jogadores a treinarem fundamentos exaustivamente para aprenderem o básico — e como isso faz falta hoje em dia, quando jogadores que ganam 50 mil reais por mês não acertam passes de 10 metros. Além de tudo isso, Mestre Telê queria o time jogando sempre pra frente, procurando a vitória. Era comum observar o mestre aos berros, no lado do gramado, querendo que o time fosse para o ataque, mesmo já vencendo por 3x0.

Quem viveu a Era Telê na arquibancada, jamais vai esquecer. Era alegria atrás de alegria com fórmulas aparentemente simples, que parecem extremamente complicadas no contexto atual do futebol nacional. Não é à toa que todas as torcidas organizadas do São Paulo têm seu espaço reservado ao mestre Telê Santana, seja nas sedes, nas arquibancada ou em seus websites. Que outro time tem torcidas que fazem bandeiras específicas para técnicos que já se aposentaram? Além disso, sempre que o time vai mal, o coro ecoa nas arquibancadas: "Olê, olê, olê, Telê, Telê!" Mais do que um protesto, é quase um mantra para atrair bons fluídos e energia positiva para o time.

Mestre Telê nos deixou no dia 21 de abril de 2006, depois de uma década lutando contra uma grave isquemia cerebral. Mas seus ensinamentos, sua dignidade e sua força jamais vão desaparecer da memória dos são-paulinos. Mestre Telê jamais será esquecido!

TÍTULOS MAIS IMPORTANTES DA ERA TELÊ (1990 - 1995):

- Campeonato Paulista 1991
- Campeonato Brasileiro 1991
- Campeonato Paulista 1992
- Copa Libertadores da América 1992
- Campeonato Mundial Interclubes 1992
- Copa Libertadores da América 1993
- Supercopa dos Campeões 1993
- Recopa Sul-Americana 1993
- Campeonato Mundial Interclubes 1993
- Recopa Sul-Americana 1994

Nosso Hino

HINO - Essa é a obra sagrada de Porphyrio da Paz! Foi cantado 3 vezes em pleno Japão, quando dominamos o mundo, e é cantado diversas vezes em cada jogo do Tricolor, sempre que o manto de três cores está em campo. A letra todo mundo já sabe (quantas vezes esse hino foi entoado em vitórias tricolores na TV ou no rádio?!?), mas colocamos também as cifras do hino, para bandas quem queira fazer sua própria versão. A letra abaixo é a completa e oficial do time, porém, em 99,9% das vezes, da quinta estrofe em diante pouquíssima gente conhece e absolutamente ninguém canta.

HINO DO SÃO PAULO F.C.

SALVE O TRICOLOR PAULISTA,
AMADO CLUBE BRASILEIRO,
TÚ ÉS FORTE, TU ÉS GRANDE,
DENTRE OS GRANDES O PRIMEIRO

OH, TRICOLOR,
CLUBE BEM AMADO,
AS TUAS GLÓRIAS
VÊM DO PASSADO

SÃO TEUS GUIAS BRASILEIROS
QUE TE AMAM TERNAMENTE
DE SÃO PAULO TENS O NOME
QUE OSTENTAS DIGNAMENTE

OH, TRICOLOR,
CLUBE BEM AMADO,
AS TUAS GLÓRIAS
VÊM DO PASSADO

TRAZES GLÓRIAS LUMINOSAS
DO PAULISTANO IMORTAL
DA FLORESTA TAMBÉM TRAZES
UM BRILHO TRADICIONAL

OH, TRICOLOR,
CLUBE BEM AMADO,
AS TUAS GLÓRIAS
VÊM DO PASSADO

SÃO PAULO, CLUBE QUERIDO
TU TENS NOSSO AMOR
TEU NOME E TUAS GLÓRIAS
TEM HONRA E RESPLENDOR

OH, TRICOLOR,
CLUBE BEM AMADO,
AS TUAS GLÓRIAS
VÊM DO PASSADO

TUAS CORES GLORIOSAS
DESPERTAM AMOR FEBRIL
PELA TERRA BANDEIRANTE
HONRA E GLÓRIA DO BRASIL


CIFRAS DO HINO

Tom: AbAb Fm Cm
Salve o Tricolor Paulista
Ab Cm Fm7
Amado clube brasileiro
Eb G Cm7
Tu és forte, tu és grande
Gm Ab Cm
Dentre os grandes és o primeiro
F Bb Bbm
Tu és forte, tu és grande
Bb Gm Eb
Dentre os grandes és o primeiro
Eb Bb Bbm
Ó Tricolor
Eb Ab
Clube bem amado
Eb Bb BbmAs
tuas glórias
Eb Ab
Vêm do passado
Eb Bb Bbm
Ó Tricolor
Eb Ab
Clube bem amado
Eb Bb Bbm
As tuas glórias
Eb Ab
Vêm do passado
Ab Fm Cm
São teus guias brasileiros
Ab Cm Fm7
Que te amam ternamente
Eb G Cm7
De São Paulo tens o nome
Gm Ab Cm
Que ostentas dignamente
F Bb Bbm
De São Paulo tens o nome
Bb Gm Eb
Que ostentas dignamente
Eb Bb Bbm
Ó Tricolor
Eb Ab
Clube bem amado
Eb Bb Bbm
As tuas glórias
Eb Ab
Vêm do passado
Eb Bb Bbm
Ó Tricolor
Eb Ab
Clube bem amado
Eb Bb Bbm
As tuas glórias
Eb Ab
Vêm do passado
Ab Fm Cm
São Paulo clube querido
Ab Abm Fm7
Tu tens o nosso amor
Eb G Cm7
Teu nome e as tuas glórias
Gm Ab Cm
Tem honra e resplendor
F Bb Bbm
Teu nome e as tuas glórias
Bb Gm Eb
Tem honra e resplendor
Eb Bb Bbm
Ó Tricolor
Eb Ab
Clube bem amado
Eb Bb Bbm
As tuas glórias
Eb Ab
Vêm do passado
Eb Bb Bbm
Ó Tricolor
Eb Ab
Clube bem amado
Eb Bb Bbm
As tuas glórias
Eb Ab
Vêm do passado
Ab Fm Cm
Tuas cores gloriosas
Ab Cm Fm7
Despertam um amor febril
Eb G Cm7
Pela terra bandeirantes
Gm Ab Cm
Honra e glória do Brasil
F Bb Bbm
Pela terra bandeirante
Bb Gm Eb
Honra e glória do Brasil
Eb Bb Bbm
Ó Tricolor
Eb Ab
Clube bem amado
Eb Bb Bbm
As tuas glórias
Eb Ab
Vêm do passado
Eb Bb Bbm
Ó Tricolor
Eb Ab
Clube bem amado
Eb Bb Bbm
As tuas glórias
Eb Ab
Vêm do passado

Nossa Casa

MORUMBI - Se tem uma coisa que irrita as outras torcidas do estado de São Paulo é o fato de nenhuma ter um estádio como o Cícero Pompeu de Toledo, o bom e velho Morumbi. Sempre que tem uma final de campeonato, lá vêm os diretores de outras agremiações bater à porta do Tricolor para alugar o colosso da capital paulista. Maior estádio particular do mundo? Há controvérsias. Porém, um fato e inegável: nenhum clube brasileiro tem um patrimônio como o do São Paulo F.C. — e olha que o Tricolor é o caçula dos quatro grandes do estado.

O INÍCIO DE UM SONHOO sonho começou na década de 50, curiosamente, no meio de uma crise financeira no clube. Em 52, Cícero Pompeu de Toledo procurou Laudo Natel, então diretor de um banco, para que assumisse a administração do SPFC e ajudasse a levar adiante o projeto de construir um estádio condizente com a grandiosidade do clube.
O primeiro terreno em vista era no Ibirapuera, mas o clube não conseguiu que a prefeitura fizesse a doação. Então, foi escolhido o Jardim Leonor, onde o SP comprou 68 mil metros quadrados. Outros 90 mil foram doados pela Construtora Aricanduva. No dia 15/8/52 foi lançada a campanha para a construção do Morumbi, com direito até a padre benzendo a pedra funfamental. As obras começaram em 1953 (veja foto acima), com um volume de concreto equivalente a 83 prédios de 10 andares: 280 mil sacos de cimento, 50 mil toneladas de ferro e outros números faraônicos.Obviamente, o clube gastou uma montanha de dinheiro para poder realizar seu sonho. Parte dele veio de empréstimos em bancos e parte veio da venda do estádio do Canindé para a Lusa, em 1956. Mas Laudo Natel e sua equipe administraram tão bem a fase das obras com permutas e publicidade que o SP não ficou devendo um centavo quando o estádio ficou pronto. Sem dúvida, uma administração exemplar que poderia ser seguida pela maioria dos clubes atuais do futebol brasileiro. Tá certo que a década acabou sendo perdida para o Tricolor, pois não sobrava dinheiro para montar um time realmente competitivo, mas valeu o esforço — ah, como valeu.Em 2/10/60, mesmo sem estar 100% pronto, o Morumbi foi inaugurado com o jogo São Paulo x Sporting de Lisboa. Peixinho inaugurou as redes e decretou o placar final histórico: 1x0 para o Tricolor.
Depois de mais de 15 anos e de cerca de 70 milhõs de dólares gastos, o Morumbi foi finalmente terminado, em 1970. O estádio trazia a cara moderna e inovadora do São Paulo: traves arredondadas (na época, todas eram quadradas), jogos noturnos (coisa rara até então) e uma presença física colossal na capital paulista.
O Morumbi é também um dos pouquíssimos estádios do Brasil com espaço reservado para deficientes físicos. A área tem 470 metros quadrados e espaço para 92 cadeiras de rodas e 108 lugares destinados a portadores de outros tipos de deficiência. Além disso, em 1999 o São Paulo triplicou o seu sistema de iluminação, tornando-a uma das mais modernas do mundo.Megalomania? Talvez. Mas estamos falando aqui do templo do futebol onde o manto tricolor entra em campo para se apresentar para sua apaixonada torcida.

O MEMORIAL DO MORUMBINum dado momento de sua história, o São Paulo se deu conta de que a lista de seus triunfos era tão extensa que até mesmo para se ter uma noção dela era difícil. Conquistas em todas as quadras, campos e ringues faziam dura a vida de quem precisava ou queria saber quão bela é a alegria são-paulina. E assim, em 1993, o presidente José Eduardo Mesquita Pimenta pôde, depois de dez meses de planejamento, inaugurar o Memorial do São Paulo, um espaço onde, finalmente, o são-paulino teria uma noção do tamanho de sua grandeza, com vitórias em todos os tipos de competição.
Em 1998, o São Paulo expandiria o conceito do Memorial para que atingisse não somente o torcedor tricolor, mas todos os fãs do esporte. Exposições como "85 Anos de Leônidas da Silva", "Um Traço Tricolor" e "Adhemar Ferreira da Silva, o Atleta de Ouro" apaixonaram são-paulinos e não-são-paulinos.

O primeiro piso do Memorial expõe os troféus que o São Paulo ganhou em sua história. Além disso, também exibe objetos pessoais de três lendas Tricolores: o boxeador Éder Jofre, o atacante Leônidas da Silva e o bicampeão olímpico Adhemar Ferreira da Silva. As paredes são decoradas com retratos de sãopaulinos que foram campeões pela Seleção Brasileira, além de um painel com os maiores ídolos que desfilaram pelos gramados vestindo a camisa Tricolor.

O segundo piso é dedicado às conquistas em todas as quadras. Futsal, aeróbica, judô e outros esportes fazem a alegria do são-paulino em busca da história. Para finalizar, o visitante ainda assiste uma exibição em vídeo com as grandes conquistas do São Paulo ao longo da história.

Clubes que formaram o SPFC

CLUBES FORMADORES:As raízes do SPFC remontam basicamente em quatro clubes que fazem parte da pedra fundamental do Tricolor: Estudantes, Atlética das Palmeiras, São Paulo da Floresta e, o mais importante de todos, o legendário Paulistano. Vamos conhecer um pouquinho mais sobre cada um deles.

CLUBE ATLÉTICO PAULISTANOÉ o mais antigo e mais importante dos quatro, foi fundado em dezembro de 1900 e é o único que ainda tem alguma atividade, mesmo que restrita aos esportes amadores. O Paulistano participou de 28 campeonatos, tendo sido campeão paulista 11 vezes entre 1905 e 1929. Na verdade, o Paulistano chegou a ser tetracampeão nos anos de 16/17/18/19, coisa que nem o querido São Paulo conseguiu até hoje. O departamento de futebol do Paulistano foi fechado em 1929 com 11 títulos no currículo e a histórica participação de Friedenreich, que foi artilheiro do clube em nada menos do que seis campeonatos.

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA DAS PALMEIRASFundado em novembro de 1902, foi campeão paulista três vezes (1909, 10 e 15) e participou de 21 campeonatos até sua extinção, em 1929. Apesar da coincidência do nome, o clube não tinha nada a ver com o Palmeiras atual e tinha seu campo localizado na av. Angélica, bairro nobre paulistano que, na época, só tinha chácaras e terrenos vazios. Quando foi pela primeira vez para a primeira divisão, o clube se instalou na chácara da Floresta, onde se localizava o extinto Clube de Regatas São Paulo (hoje Clube de Regatas Tietê). Com a profissionalização do esporte no final dos anos 20, a A. A. das Palmeiras fechou suas portas e alguns de seus jogadores se tornaram fundadores do São Paulo da Floresta.

SÃO PAULO DA FLORESTA e ESTUDANTES DE SÃO PAULOFundado no início de 1930, o São Paulo da Floresta participou de cinco campeonatos paulistas e chegou a ser campeão uma vez, em 1931. O clube nasceu das cinzas e com as cores do A. A. das Palmeiras (preto e branco) e do Paulistano (vermelho). Em 1934, empolgado com seu crescimento, o clube adquiriu um sede luxuosa, o Trocadero, mas não conseguiu pagá-lo e acabou falindo. Em meados da década de 30, o clube foi comprado pelo Clube de Regatas Tietê e chegou a disputar o campeonato de 1935 sob o nome Tietê-São Paulo. Desapareceu logo em seguida para dar lugar ao São Paulo Futebol Clube. Com a falência do São Paulo da Floresta, alguns dos antigos jogadores do clube fundaram o Estudantes, em 1935. Não ganhou nenhum título, mas participou dos campeonatos de 35, 36 e 37, sendo que neste último chegou a ir para a final, na qual perdeu para o Corinthians. Em 1940, o clube foi extinto ao fundir-se ao São Paulo Futebol Clube.

História Do São Paulo

HISTÓRIA: Tudo começou em 1930, quando o maior papa-títulos da época, o Clube Atlético Paulistano, decidiu fechar seu departamento de futebol, pois sua diretoria era contra a profissionalização do esporte, que na época era 100% amador. Na mesma época, a Associação Atlética das Palmeiras (nada a ver com os Porcos contemporâneos) sofria com a falta de dinheiro, apesar de ter um bom campo na Chácara da Floresta, na região do Rio Tietê. Os dois resolveram se unir e assim nasceu o São Paulo da Floresta, com as cores vermelho (do Paulistano) e preto (do A. A. das Plameiras), sob fundo branco.O primeiro jogo foi contra o Ypiranga e o São Paulo da Floresta venceu por 3x1, em março de 1930. O primeiro gol do Tricolor foi marcado por Formiga. No ano seguinte, completando seu primeiro aniversário de vida, o São Paulo da Floresta se tornou campeão paulista pela primeira vez (veja foto do time campeão à direita). No entanto, em 34, empolgada com o sucesso do time, a diretoria deu um passo maior do que a perna e comprou uma sede luxuosíssima, chama Trocadero. As dívidas provenientes dessa compra levaram o clube à falência e geraram mais uma fusão, desta feita, com o Clube de Regatas Tietê. Os sócios, inconformados, fundam o Grêmio Tricolor, numa tentativa desesperada de preservar o São Paulo. No ano seguinte, foi criado o Clube Atlético São Paulo.O DIA DA CRIAÇÃO DO SPFCNo dia 16 de dezembro de 1935, depois de uma reunião de quatro horas com 235 dos principais associados, liderados pelo abnegado Porfírio da Paz (autor do hino oficial do clube), foi oficialmente criado o São Paulo Futebol Clube, cujo primeiro jogo aconteceu menos de um mês depois, no dia 25 de janeiro de 1936, contra a Portuguesa Santista (vitória tricolor por 3x2). No ano seguinte, mais uma fusão, desta vez, com o Estudante Pauliste, clube paulistano que era inspirado no argentino Estudiantes de La Plata. O São Palo herdou, então, um time já formado e bom de bola, treinado pelo hoje lendário Vicente Ítalo Feola.Em 1940, um fato político colocou o clube nos holofotes das grandes agremiações brasileiras. Durante a inauguração do estádio do Pacaembu, estava presente o presidente Getúlio Vargas, que não gozava de grande popularidade entre os paulistas depois da Revolução de 30 e da Revolta Constitucionalista de 32. A cerimônia de inauguração começou com os desfiles das delegações dos times, encabeçados por C... e Palestra (hoje P..., aquele time que adora a segunda divisão), devidamente saudados por suas torcidas. Quando surgiu a delegação do São Paulo, a menor de todas, o estádio explodiu ovacionando o clube que tinha as cores da bandeira paulista. Era uma alfinetada estrondosa e espontânea do povo paulista contra Getúlio que acabou criando para o clube a pecha de "O Mais Querido". São Paulo, o santo padroeiro da capital paulista, sorria feliz ao ver o clube que levava seu nome conquistar a massa paulistana. Durante a Segunda Guerra Mundial, o São Paulo comprou o estádio do Canindé e, em 42, faz sua maior contratação até então: Leônidas da Silva, artilheiro do Mundial da França, o Diamante Negro. Recebido na estação de trem do Brás por 10 mil pessoas, sua estréia, em maio daquele ano, trouxe um público recorde ao Pacaembu que jamais foi igualado depois: 70.281 pessoas. O jogo foi contra o C... e terminou empatado em 3x3. O homem que inventou a bicicleta (veja foto) levou o Tricolor a ser campeão em 1943, chegando depois a dois bi-campeonatos: 45/46 e 48/49. Em 51, Leônidas se tornou treinador da equipe pelas mãos do dirigente Paulo Machado de Carvalho, mas não conseguiu se sair bem na nova função.A CONSTRUÇÃO DO MORUMBIEm 1952, o então presidente Cícero Pompeu de Toledo recebe o jovem Laudo Natel (que depois seria presidente do clube e governador do estado de São Paulo) para discutir a venda do estádio do Canindé para que se iniciasse a construção de um grande estádio, que daria a independência financeira definitiva ao clube. Foi assim que começou o projeto de construção do grande estádio do Tricolor. O projeto se inicia naquele mesmo ano e, no seguinte, o Tricolor era campeão paulista mais uma vez, ao mesmo tempo que se iniciavam as obras para a construção do estádio.Em 56, o Canindé foi vendido para a Lusa e, no ano seguinte, o São Paulo foi campeão estadual mais uma vez. Na verdade, esse título de 1957 encerrou um ciclo do clube, que amargaria um jejum de 13 anos sem título, uma vez que a construção do Morumbi esgotava todos os recursos do clube, que não conseguia investir na equipe. Mas vale lembrar que o C... também iniciou um jejum de títulos na mesma época, só que o do Tricolor acabou em 1970, enquanto o do C... só em 77. E o São Paulo ainda tinha a desculpa de estar investindo todo dinheiro possível na construção do estádio...A construção do Morumbi ainda não estava finalizada, mas o São Paulo inaugurou parcialmente o estádio em 2 de outubro de 1960, vencendo o Sporting de Lisboa com um gol de Peixinho, diante de um público de 56 mil pessoas. Cícero Pompeu de Toledo, o grande batalhador para sua construção, batizou o estádio mas não viveu o suficiente para vê-lo pronto.A década de 60 foi muito difícil para o São Paulo, pois a construção do estádio exauria as finanças do clube, que não podia investir em jogadores. Na verdade, como naquela época os jogadores criavam raízes nos clubes, os do São Paulo chegaram mesmo a ajudar o time. O lendário goleiro Poy, por exemplo, foi um dos primeiros a comprar uma cadeira cativa no estádio e ainda ajudou a vender muitas delas para os torcedores.Para piorar as coisas, foi justamente nessa época que o Santos de Pelé estava no auge, tirando qualquer chance do modesto time do São Paulo ganhar alguma coisa. Porém, vale lembrar que em 15 de agosto de 63, o Tricolor enfiou 4x1 no então imbatível time do Pelé, fazendo com que o Peixe, envergonhado, iniciasse um cai-cai de jogadores dentro de campo para que a partida fosse logo encerrada. Sim o Santos jogou com Pelé, Pepe e Dorval. No dia 25 de janeiro de 1970, o Morumbi era inagurado por completo, em toda sua plenitude, diante de um público de 100 mil torcedores. O jogo foi contra outro time português, o Porto, e não passou de um empate em 1x1. Até o presidente do país (o sanguinário General Médici) esteve presente à inauguração. Era hora de começar a investir em um time forte de novo e, de cara, vieram Toninho Guerreiro, Gérson e o uruguaio Pablo Forlan. Não deu outra: naquele mesmo ano o São Paulo voltou à rotina de ganhar títulos e foi campeão paulista de 1970, repetindo a dose em 71, desta feita, com o reforço de outro uruguaio, Pedro Rocha.1971 também foi o ano em que foi disputado o primeiro Campeonato Brasileiro. E, logo de cara, o Tricolor foi vice-campeão, classificando-se, pela primeira vez, para disputar a Taça Libertadores da América. Em 73, novamente o São Paulo chegou muito perto, mas não conseguiu seu primeiro título nacional. Em 74, o Tricolor chegou à final da Libertadores contra o argentino Independiente, mas perdeu no jogo extra de desempate, acontecido no Chile.O PRIMEIRO TÍTULO BRASILEIROEnquanto a esfera nacional e internacional o Tricolor já começava a mostrar suas garras, na estadual continuava a rotina de vitórias sendo campeão paulista de 75 com o mago Valdir Perez. Em 77, finalmente o primeiro título brasileiro. O São Paulo ganhou do Atlético (MG) em pleno Mineirão lotado com mais de 100 mil pessoas. Mais uma vez, brilhou a estrela de Valdir Perez, que pegou pênaltis decisivos. No ano seguinte, embalado pela conquista anterior, foi à final do paulistão contra o Santos, mas perdeu.Em 81, mais uma vez o SPFC chegou às finais do Brasileirão após eliminar o Botafogo carioca em uma virada histórica, no Morumbi, diante de 98 mil torcedores. Na final, porém, o Grêmio gaúcho levou a melhor e sagrou-se campeão brasileiro daquele ano. A compensação veio no Paulistão daquele ano (veja foto do time campeão), ganho em cima da Ponte Preta.Em 84, o técnico Cilinho implantou uma nova política no clube: investir em jovens valores. A idéia criou uma geração de jogadores chamados de Menudos do Morumbi que, em 85, levariam o São Paulo a ser campeão paulista em cima da Lusa.No ano seguinte, a Seleção tirou metade do time para jogar a Copa do Mundo, deixando o Tricolor órfão no Paulistão e com poucas chances de chegar ao bi. Foi exatamente nessa época que começou a nascer um sentimento anti-Seleção entre os rockeiros são-paulinos que perdura até hoje. Com a volta da molecada da Seleção, não deu outra: o SPFC foi campeão brasileiro de 86 numa final eletrizante contra o Guarani. Em 89, o time foi campeão mais uma vez (veja foto do time campeão) e, dessa vez, sem grande esforço, ganhando do pequeno São José. No mesmo ano, o SPFC chegou à final do Brasileirão, mas perdeu para o Vasco, num jogo em que o goleiro Acácio fez milagres e evitou a vitória tricolor. O São Paulo terminou aquela década como o time paulista que mais conquistou glórias, mas, em seguida, passou por um período difícil que abriu as portas para o início da Era Telê. Mas isso você vê numa seção especial dedicada ao mestre Telê Santana.O VERDADEIRO CAMPEÃO DO SÉCULOO final dos anos 90 não foi exatamente um período cheio de alegrias. Após a ressaca das festas da Era Telê, o time levantou o Paulistão de 1998 e o de 2000, e só. Na área administrativa, a criação do Projeto Sócio-Torcedor foi uma iniciativa que rendeu bons frutos para o clube.Com a virada do século, a torcida são-paulina chegou a uma constatação contrária à maioria dos jornalistas: o São Paulo, não o P... (aquele time de verde que adora uma segunda divisão), é o campeão paulista do século. Sendo 21 anos mais novo que o Porco e 25 anos do que o Gambá, o Tricolor não pode ter os mesmos critérios de contagem de títulos do que os rivais, pois seria como se o clube tivesse entrado na volta de número 21 ou 25 em uma corrida de 100 voltas. Isso é justo?!? Além do mais, mesmo tendo todos esses anos a mais de vida, nenhum dos dois times possui sequer um título mundial. E antes que torcedores verdes ou alvi-negros contestem, ficam aqui duas perguntinhas:— O que o P... ganhou em 1951 para considerar aquele título como "mundial"?— O título do C... [gambás] foi contestado até pelo próprio treinador do clube, no iníco de de 2002. Além do mais, o clube não ganhou nenhuma competição internacional para participar daquele "mundial" (entrou como convidado), sequer foi convidado para uma futura segunda edição (que talvez jamais venha a acontecer), classificou-se jogando contra potências do porte de Raja Casablanca e Al Saad no Morumbi e foi pra final por causa de um gol em que a bola NÃO ENTROU. Pra completar, o site oficial da Fifa ignora o torneio em seu calendário oficial e ainda chama o C... [gambás] de "timinho"(janeiro/2003). Chamam ISSO de título "mundial"???O São Paulo inicia o milênio com alguns recordes: foi o clube que completou mil vitórias em campeonatos paulistas em menor tempo que qualquer outro rival, foi o primeiro time a marcar mil gols em campeonatos brasileiros, foi o time que mais chegou em decisões de brasileiros, o único que disputou três finais seguidas de Libertadores da América e o que teve o maior crescimento na torcida, hoje a terceira do Brasil (segundo pesquisas do Datafolha e do Ibope, só perde em torcida para Flamengo e C...).Além disso, o São Paulo é o ÚNICO CLUBE DO MUNDO com jogadores convocados para TODAS as copas pós-II Guerra. Veja a lista:1950 - Bauer, Friaça, Noronha e Rui1954 - Alfredo, Bauer, Maurinho e Mauro Ramos1958 - DeSordi, Dino Sani e Mauro Ramos1962 - Bellini e Jurandir1966 - Bellini e Paraná1970 - Gérson1974 - Mirandinha e Valdir Peres1978 - Chicão, Valdir Peres e Zé Sérgio1982 - Oscar, Renato, Serginho e Valdir Peres1986 - Muller, Careca, Oscar, Falcão e Silas1990 - Ricardo Rocha1994 - Cafu, Leonardo, Muller e Zetti1998 - Denilson e Zé Carlos2002 - Belletti, Kaká e Rogério Ceni2006 - Rogério Ceni e MineiroPortanto, não faltam histórias e motivos de orgulho para os são-paulinos nesse início de século. Nós, tricolores fanáticos, estamos recheados de argumentos para encantar nossos netos daqui a 20 anos, quando formos lembrar do São Paulo no século 20.